No dia 17 de novembro, sábado, o Hospital e Maternidade Santa Isabel recebe uma missa campal da Paróquia São Benedito em frente à sua sede. A missa é realizada anualmente em homenagem à Santa Isabel da Hungria, e pela primeira vez acontecerá fora da sede da igreja.
O evento terá início às 18 horas, à Rua Marechal Floriano Peixoto, 1.387, em frente à entrada principal do HMSI, onde será montado um palco. A missa, aberta a toda a população, será comandada pelo Padre Paulinho, da Paróquia São Benedito. Após sua realização, haverá a venda de quibe e cachorro-quente, e a renda será destinada ao Hospital e Maternidade Santa Isabel.
Quem foi Santa Isabel da Hungria
Santa Isabel da Hungria foi uma princesa do início do século XIII que praticava obras de misericórdia, dava de beber e de comer a quem batia à sua porta, distribuía roupas, pagava as dívidas, cuidava dos doentes e sepultava os mortos.
Após a morte de seu marido, o rei Ludovico, a jovem viúva foi expulsa com seus três filhos do reino da Turíngia (região atualmente pertencente à Alemanha) e passou a peregrinar por povoados, trabalhando onde era acolhida, assistindo os doentes, fiando e costurando.
Durante esse período, ela teve seu nome reabilitado por parentes e amigos e pôde retirar-se para o castelo da família em Marburgo. Construiu depois um hospital para leprosos. Viveu os três últimos anos de vida no hospital cuidando dos doentes e acompanhando o término da vida dos moribundos, fazendo trabalhos humildes e repugnantes. Ela faleceu em 17 de novembro de 1231.
Diz-se que no dia de sua morte, um irmão leigo tinha quebrado um braço em um acidente e sofria na cama com dores. Então, Santa Isabel lhe apareceu com vestidos radiantes e o irmão lhe perguntou por que estava vestida tão formosamente. Ela respondeu: “É que vou para a glória. Acabo de morrer para a terra. Estique seu braço porque foi curado”.
Dois dias depois do enterro, um monge cisterciense foi ao túmulo de Santa Isabel e ajoelhou-se para pedir à santa que intercedesse para se curar de uma terrível dor no coração. De uma hora para outra, conta-se que ficou completamente curado de sua doença.
(Informações: Agência Católica de Informações e Franciscanos)