Esta semana, a Unidade Covid-19 do Hospital e Maternidade Santa Isabel – HMSI, apresenta 100% de ocupação dos leitos. No dia 27 de março, completará um ano da implantação da Unidade no Hospital que é referência no atendimento a pacientes da Pandemia provocada pelo Coronavírus na cidade de Jaboticabal e municípios da microrregião.
Nesse período, o consumo médio mensal de oxigênio do Hospital mais do que dobrou. Nos últimos sete meses, o HMSI passou a adquirir uma média mensal de 7.584,57 metros cúbicos de oxigênio. O gás é um insumo fundamental para o atendimento aos pacientes da Covid-19.
O HMSI mantém estoque regular de oxigênio garantido para atendimento a pacientes, que também é essencial para atender pacientes de outros setores do Hospital. O HMSI mantém contrato com empresa especializada que faz a reposição semanal na Central de Gases Medicinais de responsabilidade técnica da Farmácia Hospitalar. A última remessa de oxigênio chegou ao Hospital no dia 1º de março, com a regularidade prevista em contrato, sem risco de suspensão no abastecimento.
“Não é possível quantificar o consumo médio de oxigênio por paciente internado na Unidade Covid-19, já que o consumo varia em cada paciente dependendo da gravidade do acometimento dos pulmões modificando os parâmetros utilizados nos respiradores mecânicos”, explica o coordenador do HMSI, Dr. Jeyner Valerio Júnior. Outra variável é o tempo de permanência do paciente na unidade de Covid 19.
“Já tivemos casos de pacientes com permanência de 65 dias de internação no nosso hospital para tratamento da infecção ocasionada pela Covid”, salienta Dr. Jeyner.
O Hospital assegura que não faltará oxigênio para atendimento aos pacientes, internados na Unidade Covid-19. “O que pode ocorrer é falta de leito para internação, pois leitos são finitos. Temos 13 leitos de UTI Covid-19 para pacientes do SUS e seis leitos UTI Covid para pacientes de Convênio, além de seis leitos Covid para enfermaria SUS e dois leitos Covid para Convênio. A população precisa manter o distanciamento social, usar máscaras e manter a higienização constante das mãos com água e sabão e se não for possível usar álcool 70%. Não é momento para aglomerações, adverte o coordenador do Hospital.
