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2019

Hospital e Maternidade Santa Isabel promove curso de Reanimação Neonatal

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Profissionais de enfermagem e fisioterapia do Hospital e Maternidade Santa Isabel participaram, nos dias 5 e 6 de dezembro, do Curso de Reanimação Neonatal e de Reanimação de Prematuro em Sala de Parto. A atividade, que faz parte do cronograma do Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), foi conduzida pela médica pediatra Dra. Marisa Aguiar, e realizada no próprio hospital.

O curso – que tem carga horária de 8 horas, abordou temas como humanização da sala de parto, recepção dos recém-nascidos vigorosos (saudáveis) – que fazem a transição em contato pele a pele com a mãe, e condutas necessárias para a reanimação dos bebês que precisam de auxílio na transição da vida de dentro para fora do útero.

Foram realizadas aulas práticas e teóricas, e testes pré e pós-curso. Os profissionais aprovados receberão certificados da SBP – o curso de reanimação neonatal, criado em 1994, já certificou mais de 70 mil médicos e quase 35 mil profissionais de saúde (exceto médicos). Já o curso de reanimação de prematuro existe desde 2012 e certificou mais de 3,5 mil médicos e 2,3 mil enfermeiros e fisioterapeutas.

“O treinamento desenvolve no profissional habilidades que permitem melhor condução do atendimento ao recém-nascido, principalmente em situações de urgência e emergência em sala de parto, resultando em mais qualidade e melhor suporte para os bebês, com mais segurança para o profissional envolvido”, afirma Dra. Marisa.

Ao mesmo tempo em que prepara os profissionais para situações extremas, o curso também eleva o nível do atendimento regular oferecido pelo hospital às gestantes e recém-nascidos. “A instituição que treina seus profissionais oferece serviços mais especializados, mais seguros e melhor atendimento – mesmo em intercorrências de baixo risco”, ressalta a médica pediatra.

Programa de Reanimação Neonatal

Os cursos que foram ministrados no Hospital e Maternidade Santa Isabel são denominados, oficialmente, Curso Teórico e Prático de Reanimação Neonatal para Profissionais de Saúde (≥ 34 semanas) e Curso Teórico e Prático de Reanimação do Prematuro em Sala de Parto (< 34 semanas).

O Programa de Reanimação Neonatal da Sociedade Brasileira de Pediatria, do qual fazem parte, tem como missão “disseminar conhecimentos atualizados relativos ao cuidado do neonato ao nascer, no transporte e na estabilização imediata após a reanimação, com a finalidade de reduzir a mortalidade associada à asfixia perinatal”.

Além disso, também visa fornecer subsídios aos profissionais para melhor analisarem as condições do recém nascido e utilizarem ou não as técnicas e protocolos fornecidos durante o treinamento.

HMSI avança para se tornar referência no atendimento a pacientes com AVC

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O Hospital e Maternidade Santa Isabel (HMSI) deu um grande passo para oferecer aos pacientes acometidos por Acidente Vascular Cerebral (AVC) o protocolo de atendimento recomendado pelas melhores práticas de saúde.

Na sexta-feira, 6 de dezembro, o secretário de Saúde de Jaboticabal, João Roberto da Silva, esteve no hospital para assinar um termo de compromisso se comprometendo a adotar no município, por meio do HMSI, o protocolo de atendimento inicial ao paciente de AVC constante no Plano de Ação regional da Rede de Atenção às Urgências e Emergências, do Ministério da Saúde.

O estabelecimento desse protocolo coloca Jaboticabal no caminho para pleitear uma Unidade de AVC – estabelecimentos hospitalares que desempenham papel de referência no atendimento a pacientes acometidos pela doença, e que devem cumprir uma série de requisitos e oferecer estrutura para dar a assistência mais adequada a esses casos.

A assinatura do termo teve ainda a presença de representantes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Jaboticabal, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência – Samu, e do próprio Hospital e Maternidade Santa Isabel – a reunião também contou com uma explanação do neurologista do corpo clínico do HMSI, Dr. Frederico Nakano, sobre o passo a passo exigido pelo protocolo de atendimento ao paciente com suspeita de AVC.

“O estabelecimento do protocolo nos permite padronizar o atendimento ao paciente com suspeita de AVC, fazendo com que receba a assistência necessária em tempo hábil para que possa ser submetido às condutas e tratamentos necessários. São casos graves, que envolvem um alto risco de mortalidade, de sequelas neurológicas, e o protocolo vai melhorar o atendimento na cidade de Jaboticabal e microrregião”, afirma Dr. Frederico.

“Jaboticabal dá um passo importante com o estabelecimento desse protocolo. Observamos que, em função do aumento da expectativa de vida da população, essa é uma doença que acomete as pessoas com mais idade. Hoje, nossos munícipes são encaminhados para Ribeirão Preto, e a partir disso eles serão atendidos no Hospital e Maternidade Santa Isabel”, ressalta João Roberto.

De janeiro de 2018 a abril de 2019, foram internados em Jaboticabal 76 pacientes pelo Sistema Único de Saúde com acidente vascular cerebral, dos quais 13 vieram a óbito. A adoção do protocolo vai agilizar o atendimento, visto que o tempo é crucial para evitar que o paciente tenha algum tipo de sequela.

“Com a adoção do protocolo, teremos mais chances de reduzir as sequelas neurológicas do paciente. Nós vamos ter uma chance maior de devolver para a sociedade um paciente com uma melhor funcionalidade – um paciente que antes não poderia andar, por exemplo, com o atendimento mais ágil, isso passa a ser possível”, finaliza Dr. Frederico.

Unidades de AVC

Definidas por Portaria do Ministério da Saúde em 2012, as Unidades de AVC são centros de referência para atendimento a pacientes com acidente vascular cerebral, que disponibilizam e realizam o procedimento com o uso de trombolítico (medicamentos usados para dissolver coágulos sanguíneos – causa do AVC isquêmico), conforme Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas específico.

Devem cumprir, ainda, diversos requisitos, como: oferecer atendimento 24 horas por dia, os sete dias da semana; realizar exame de tomografia computadorizada de crânio ininterruptamente; dispor de equipe treinada em urgência para atendimento a pacientes com AVC, composta por médico, enfermeiro, técnicos de enfermagem, e coordenada por neurologista; disponibilizar atendimento neurológico em até 30 minutos após a entrada do paciente; possuir leitos monitorados para o atendimento ao AVC agudo; realizar serviço de laboratório clínico em tempo integral; e dispor de equipe neurocirúrgica presencial ou disponível em até duas horas, entre outros.

Hospital e Maternidade Santa Isabel reforma quartos da Unidade A

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Visando ao processo de melhoria contínua no atendimento aos seus clientes, o Hospital e Maternidade Santa Isabel está promovendo reforma nos leitos de internação da Unidade A. Um a um, todos os 16 quartos estão passando  por obras e melhorias para dar mais conforto aos pacientes internados.

A Unidade é voltada para o atendimento de clientes conveniados e particulares. As obras vão alterar a estrutura física dos quartos, com nova pintura, iluminação, mudança de local do oxigênio, nova campainha e frigobar. Toda a adequação estrutural está sendo conduzida pelo próprio hospital.

“Nosso objetivo é estar sempre evoluindo, oferecendo o que há de melhor para nossos pacientes. A reforma vai dar mais estrutura para atendê-los com mais conforto e agilidade, e está sendo feita quarto a quarto, para que o atendimento não seja interrompido”, afirmou o coordenador do HMSI, Dr. Jeyner Valério Júnior. A última etapa da reforma será a pintura do corredor dessa unidade.

Além das obras de adequação, também foram adquiridas novas 32 camas e poltronas para acompanhantes, além de poltronas especiais para pacientes obesos – de até 300 quilos. A aquisição é fruto de um investimento da Unimed Jaboticabal que adquiriu e disponibilizou os equipamentos para uso do hospital.

“Os novos equipamentos ampliam a capacidade de atendimento do HMSI. Além das poltronas especiais, a Unimed também adquiriu um equipamento (guincho hospitalar) para mobilizar pacientes obesos, de até 300 quilos, com toda a segurança. Essas reformas e aquisições darão uma nova cara a esse setor de internação”, completa Dr. Jeyner.

Hospital e Maternidade Santa Isabel recebe Missa Campal da Paróquia São Benedito celebrada pelo Bispo Dom Eduardo

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A segunda edição da Missa Campal em homenagem à Santa Isabel da Hungria contou com uma presença especial: o Bispo Diocesano Dom Eduardo Pinheiro da Silva foi o responsável pela celebração, que pelo segundo ano consecutivo aconteceu em frente à entrada principal do Hospital e Maternidade Santa Isabel.

Realizada no domingo, 17 de novembro, a missa também contou com a presença do Padre Marciel Silva de Lima, da Paróquia São Benedito, e do Padre Adílson, da Paróquia Santa Teresa de Jesus. Cerca de 200 fiéis participaram da celebração.

“Celebrar uma missa na frente do Hospital tem um significado todo particular de estar mais perto, em comunhão com aqueles que estão sofrendo em seus leitos. Celebrar ali também é expressão de reconhecimento pelo serviço de tantas pessoas que se dedicaram e se dedicam ao amor concreto ao próximo. Além do mais, sob os olhares de Santa Izabel, celebrar em frente ao Hospital se torna uma mensagem provocativa para que a sociedade enxergue com mais atenção e generosidade este ambiente que, paradoxalmente, existe para servir esta mesma sociedade”, afirmou o Bispo Dom Eduardo.

“Desde o momento em que cheguei, percebi a seriedade na preparação e o carinho na condução deste evento para que ele acontecesse de maneira séria, familiar e segura. Parabéns a todos e agradecimento especial a Renata Assirati pela competência e simpatia com que conduziu esse momento. Deus abençoe a todos”, finalizou Dom Eduardo.

Ao final, os participantes contaram com uma pequena quermesse realizada pela equipe de colaboradores do HMSI, com comidas e bebidas.

HMSI realiza sua Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho

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O Hospital e Maternidade Santa Isabel reuniu profissionais de qualidade em prol da saúde e segurança – de 11 a 14 de novembro, os colaboradores do HMSI participaram da Semana Interna de Prevenção de Acidentes de Trabalho – Sipat, com palestras realizadas no anfiteatro do HMSI.

Medicina Preventiva (que abordou drogas lícitas, DSTs, noções de primeiros socorros, absenteísmo, dengue e câncer), com Thiago Izaias do Vale, do Grupo Saúde e Vida, foi o tema que abriu a semana. Na sequência, a psicopedagoga e contadora de história Luciane Benetti Donadon ministrou palestra com o tema E, por falar em você! Já o psicólogo, hipnoterapeuta e bombeiro Rogério Ricardo abordou o tema Conhecendo suas Emoções para Melhorar suas Intervenções Profissionais.

Pelo segundo ano consecutivo, HMSI recebe Missa Campal da Paróquia São Benedito

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No próximo domingo, 17 de novembro, a Paróquia São Benedito realiza a Missa Campal em homenagem à Santa Isabel da Hungria. E, pelo segundo ano consecutivo, a celebração será realizada em frente ao Hospital e Maternidade Santa Isabel (Rua Marechal Floriano Peixoto, 1.387), a partir das 18 horas.

Nesta edição, a Missa Campal será celebrada pelo Bispo Diocesano Dom Eduardo Pinheiro da Silva. Também estarão presentes auxiliando na condução da celebração o Padre Marciel Silva de Lima e o Padre Rodrigo Antônio Biso – ambos da Paróquia São Benedito, e o Padre Adílson, da Paróquia Santa Teresa de Jesus.

Após a celebração da Missa Campal, será realizada uma quermesse, também em frente ao hospital, com venda de pastel de carne e de queijo, cachorro quente e quibe frito, além de bebidas. Todo o valor arrecadado será destinado ao HMSI.

Quem foi Santa Isabel da Hungria

Santa Isabel da Hungria foi uma princesa do início do século XIII que praticava obras de misericórdia, dava de beber e de comer a quem batia à sua porta, distribuía roupas, pagava as dívidas, cuidava dos doentes e sepultava os mortos.

Após a morte de seu marido, o rei Ludovico, a jovem viúva foi expulsa com seus três filhos do reino da Turíngia (região atualmente pertencente à Alemanha) e passou a peregrinar por povoados, trabalhando onde era acolhida, assistindo os doentes, fiando e costurando.

Durante esse período, ela teve seu nome reabilitado por parentes e amigos e pôde retirar-se para o castelo da família em Marburgo. Construiu depois um hospital para leprosos. Viveu os três últimos anos de vida no hospital cuidando dos doentes e acompanhando o término da vida dos moribundos, fazendo trabalhos humildes e repugnantes. Ela faleceu em 17 de novembro de 1231.

Diz-se que no dia de sua morte, um irmão leigo tinha quebrado um braço em um acidente e sofria na cama com dores. Então, Santa Isabel lhe apareceu com vestidos radiantes e o irmão lhe perguntou por que estava vestida tão formosamente. Ela respondeu: “É que vou para a glória. Acabo de morrer para a terra. Estique seu braço porque foi curado”.

Dois dias depois do enterro, um monge cisterciense foi ao túmulo de Santa Isabel e ajoelhou-se para pedir à santa que intercedesse para se curar de uma terrível dor no coração. De uma hora para outra, conta-se que ficou completamente curado de sua doença.

(Informações: Agência Católica de Informações e Franciscanos)

Hospital e Maternidade Santa Isabel contrata empresa especializada em UTI Móvel para transporte de recém-nascidos

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A partir de 7 de novembro, o Hospital e Maternidade Santa Isabel deixará de utilizar os serviços da pela Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU para o transporte de recém-nascidos que necessitem de remoção para UTI Neonatal.

A direção do Hospital e Maternidade Santa Isabel determinou a contratação de empresa especializada para a realização desse serviço. Os custos serão cobertos pelo próprio Hospital. A medida visa aumentar ainda mais a segurança do recém-nascido em uma etapa do tratamento fundamental para a vida: o transporte. O anúncio foi feito pela Irmandade de Misericórdia, responsável pela direção do Hospital na tarde de 6 de novembro. O Hospital deixou claro que a empresa especializada em serviço de UTI Móvel foi especificamente contratada para atender a ocorrência de transporte de recém-nascidos. Os demais pacientes continuarão a ser transportados pelo SAMU.

De acordo com os protocolos médicos a responsabilidade do Hospital é entregar o paciente estabilizado para transporte para a unidade de alta complexidade. Neste momento é muito importante que a equipe responsável pelo transporte continue monitorizando essa criança. Médico e enfermeiro devem estar ao lado dela por todo o tempo, observando veias puncionadas, frequência cardíaca, oximetria de pulso, glicemia e o estado geral. Todos esses elementos que fazem parte da avaliação da criança devem ser observados durante todo o transporte, que precisa ocorrer num espaço de tempo curto.

Caso haja alguma intercorrência como, por exemplo, uma parada cardíaca ou um pneumotórax, o procedimento correto é parar a ambulância e prestar o atendimento à criança. É indispensável, nesse momento, que o veículo de transporte ofereça todos os recursos, com todos os equipamentos à mão dos profissionais responsáveis.  Caso a  UTI móvel acelere para chegar mais rápido, isso não vai resultar em benefício para a criança. Durante o transporte é indispensável que os cuidados gerais sejam mantidos, como se o recém-nascido já estivesse em uma unidade de terapia intensiva.

NOTA À IMPRENSA: HOSPITAL E MATERNIDADE SANTA ISABEL

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O Hospital e Maternidade Santa Isabel lamenta profundamente o óbito da criança recém-nascida ocorrido no dia 3 de novembro de 2019 e se solidariza com a família.

Nada é mais importante do que a vida e a saúde e o HMSI trabalha com esse compromisso.

Todo o atendimento à gestante e ao bebê foi realizado com base nos protocolos médicos. A equipe da maternidade do HMSI acompanhou a evolução do parto e atendendo à gestante, realizou a cirurgia cesariana.

O Parto Humanizado praticado pelo Hospital e Maternidade Santa Isabel é adotado por hospitais públicos e privados em todo o Brasil. Não se trata de um tipo de parto, normal ou cirúrgico (cesáreo), e sim da forma de parto que mais respeita o papel da mulher.

Esclarecemos que a ocorrência nada tem a ver com a via de parto adotada. A legislação não permite ao Hospital ou à autoridade médica que informe detalhes sobre a situação clínica de cada paciente. É o estado clínico que define o procedimento a ser adotado.

A criança nasceu apresentando dificuldades respiratórias. O Hospital e Maternidade Santa Isabel tomou todas as medidas para estabilização da paciente. Assim que estabilizada, com saturação de 94%, a criança recém-nascida foi encaminhada ao transporte, realizado pela equipe da Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU, ao CTI Neonatal da Santa Casa de Sertãozinho, local onde foi a óbito.

A direção da Irmandade de Misericórdia de Jaboticabal iniciou a apuração do ocorrido com base nos depoimentos de todos os profissionais que atuaram no atendimento à gestante e à criança recém-nascida. Também serão solicitadas oficialmente à Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU informações sobre eventuais intercorrências durante o transporte, técnicas utilizadas e condições clínicas da criança recém-nascida na chegada ao CTI Neonatal da Santa Casa de Sertãozinho, uma vez que o prontuário do paciente que deixou o Hospital e Maternidade Santa Isabel estabilizado não corresponde ao prontuário do mesmo paciente ao chegar à Santa Casa de Sertãozinho. O depoimento da família da gestante também fará parte da avaliação do caso.

A Irmandade de Misericórdia do Hospital e Maternidade Santa Isabel determinou   a contratação de empresa especializada para realizar o transporte de recém-nascidos que necessitem de cuidados intensivos de UTI Neonatal, assegurando que, durante o transporte sejam mantidos os cuidados gerais de uma terapia intensiva e, caso haja, alguma intercorrência que seja possível realizar procedimentos especializados. Assim, a partir do dia 7 de novembro, o transporte de recém-nascidos que apresentem situação crítica deixará de realizado pela Unidade de Suporte Avançado (USA) do SAMU. O HMSI assumirá integralmente os custos destas transferências.

É fundamental esclarecer que o Hospital e Maternidade Santa Isabel atende integralmente a legislação. Mesmo antes de a Lei 17.137/2019 entrar em vigor, o HMSI já adotava a conduta que passou a ser exigida por ela.

A Nota Técnica de assistência a gestante que solicita o parto cesáreo para cumprimento da Lei 17.137/2019, aprovada pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo, garante à parturiente a possibilidade de optar pela cesariana a partir da 39ª semana de gestação, desde que em trabalho de parto ativo, salvo em casos de urgência/emergência.

Sendo assim, quando a decisão da gestante é pela cesariana, aguardamos o início do trabalho de parto ativo para fazer o procedimento cirúrgico, o que, muitas vezes, é confundido com uma suposta recusa em atender a solicitação da paciente.

Atendendo a diretrizes da Organização Mundial da Saúde, preconizadas pelo Ministério da Saúde, incentivamos o parto normal, por ser esta a via preferencial de nascimento em países de primeiro mundo.

Os dados referentes a esse caso, e a todos os demais atendidos por nós, estão devidamente registrados em prontuário, com toda a transparência e ética que norteia a atuação da Irmandade de Misericórdia – Hospital e Maternidade Santa Isabel, desde sua fundação, em 1904, há 115 anos.

Técnicas oncoplásticas atuais evitam retirada total da mama em casos de câncer

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A evolução da Medicina nos últimos anos tem possibilitado tratamentos menos invasivos e que resultam em menor efeito colateral para os pacientes. No caso do câncer de mama, essa premissa tem levado a resultados estéticos satisfatórios mesmo após uma cirurgia de retirada de um câncer, propiciando à paciente, na maioria das vezes, uma vida normal após o tratamento da doença.

“O modelo de tratamento oferecido à paciente vai depender do tamanho do tumor, do tamanho da mama e da expectativa que a paciente tem com o resultado estético. Sempre que possível, a possibilidade de reconstrução deve ser oferecida, discutida com a paciente, para um melhor planejamento cirúrgico e maior êxito com o procedimento”, afirma o Dr. Cleber Henrique Ferreira da Silva, oncologista e mastologista do Hospital e Maternidade Santa Isabel.

O HMSI conta com uma estrutura adequada e profissionais qualificados para realizar todas as técnicas atuais de reconstrução da mama. “Dependendo do tamanho e localização do tumor, algumas mulheres irão se beneficiar da realização de quimioterapia antes da cirurgia – chamada de Quimioterapia Neoadjuvante, para diminuir o tamanho do tumor e a cirurgia ser menos agressiva posteriormente”, avalia Dr. Cleber.

Atualmente, o número de mulheres que fazem mastectomia (retirada total da mama) é muito menor que no passado, devido às novas técnicas cirúrgicas oncoplásticas.

“Antigamente, o procedimento padrão era retirada total da mama. O médico italiano Umberto Veronesi, na década de 80, teve a ideia de associar a retirada parcial da mama ao tratamento oncológico (retirando exatamente um pedaço da mama onde estava localizado o tumor). Ele observou que a taxa de sobrevida e de cura eram as mesmas tanto para esse novo procedimento quanto para a retirada total da mama”, observa.

“Não é o tipo de cirurgia que vai indicar a chance de cura da paciente, mas a associação de várias modalidades de tratamento: cirurgia, quimioterapia, radioterapia e outros, de acordo com o perfil do tumor de cada paciente”, completa Dr. Cleber.

Um dos principais impactos desse novo tipo de abordagem é o psicológico: quando a mulher sabe que após a cirurgia ela terá sua mama preservada, a aceitação ao tratamento é maior. “Sempre que possível, o objetivo é preservar a mama da mulher, porque é um órgão sexual, que impacta diretamente na sua autoestima. Quando ela faz o tratamento e percebe que a mama está normal, a aceitação ao próximo passo é menos traumática – a adesão ao tratamento é bem melhor”, relata.

“Na grande maioria das vezes consegue-se fazer a ressecção da mama, preservando seu formato. E, para aquelas que ficam pequenas, pode-se colocar uma prótese de silicone para manter uma proporcionalidade. Em alguns casos específicos é realizada a retirada de todo o tecido mamário, preservando a pele e aréola, sendo colocada de imediato uma prótese de silicone para manter o formato”, ressalta o médico oncologista.

A cirurgia oncoplástica melhora a autoestima e a aceitação da mulher no pós-tratamento, cuja melhor forma deve sempre ser discutida com o médico, visando sempre à otimização do tratamento oncológico e estético.

“Antes, muitas pacientes se curavam da doença, mas não se sentiam bem devido à retirada total da mama. As técnicas de oncoplastia vieram para preencher essa lacuna e hoje são consideradas como padrão de excelência no tratamento da doença”, finaliza.

Projeto Parto Adequado recebe premiação da FGV

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O Projeto Parto Adequado é um dos vencedores do II Prêmio FGV Direito Rio – Melhores Práticas em Regulação. A iniciativa desenvolvida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) recebeu, no dia 14 de outubro, menção honrosa na categoria Proteção aos Direitos dos Consumidores ou Usuários durante o II Seminário do Projeto Regulação em Números, na sede da Fundação Getúlio Vargas (FGV), no Rio de Janeiro.
O Hospital e Maternidade Santa Isabel (HMSI) foi pioneiro, no Brasil, na implantação do parto humanizado em todos os nascimentos com o Projeto (atualmente Programa) Melhor Parto, em 2013, com base na Ciência da Melhoria do Institute for Healthcare Improvement (IHI), de Boston, Estados Unidos, e em concordância com as diretrizes da Organização Mundial da Saúde (OMS) e Ministério da Saúde. Sua experiência antecipou em dois anos e inspirou a criação do Parto Adequado, do qual o HMSI também faz parte.

“A premiação recebida pela ANS atesta que, há quase sete anos, o Hospital e Maternidade Santa Isabel escolheu o caminho correto no que se refere à qualidade e à segurança da atenção obstétrica. Fomos pioneiros e nos antecipamos à adoção do projeto em todo o país, que atualmente está implantado em centenas de hospitais e é adotado por dezenas de operadoras de saúde”, afirma o coordenador do HMSI, Dr. Jeyner Valério Júnior.

Com o parto humanizado, mães e filhos estreitaram o contato e puderam ficar juntos a partir do nascimento. A equipe médica foi unificada, garantindo plantão presencial com médico obstetra, pediatra e anestesiologista 24 horas por dia. Foram feitos investimentos na equipe multidisciplinar, principalmente enfermeiras (os) obstetras, visando a uma equipe completa integralmente voltada para a humanização do parto, acolhimento, conforto e segurança à mulher e ao bebê.

Além de uma equipe capacitada, o HMSI também fornece a melhor infraestrutura às suas pacientes: instalações modernas, com suíte PPP (que se modifica conforme a necessidade da paciente: pré-parto, durante o parto e pós o parto); bola de pilates, estrado para agachamento, banqueta própria para o parto (que permite que o acompanhante abrace a paciente durante o parto), sonar à prova d´água para permitir o parto dentro da água, cardiotocografia, entre outros.

Sobre o Projeto

O Parto Adequado visa apoiar a implantação de ações baseadas em evidências científicas, para aumentar a qualidade e a segurança da atenção à gestante, reduzindo o percentual de cesarianas desnecessárias e os riscos delas decorrentes.

Atualmente, o setor suplementar de saúde registra um número alarmante de cesarianas: 83% do total de partos (dados de 2018). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), taxas de cesárea maiores que 10% não estão associadas com redução de mortalidade materna e neonatal, não havendo justificativa clínica para a realização de tantas cirurgias.
O projeto utiliza a metodologia conhecida como ciência da melhoria, buscando oferecer a mulheres e bebês o cuidado certo, na hora certa, ao longo de toda a gestação, durante o trabalho de parto e no pós-parto.

Desde a criação do Parto Adequado, em 2015, até maio de 2019, a estimativa é que o projeto tenha evitado mais de 20 mil cesarianas desnecessárias.

*Com informações da ANS